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Um abraço para ti

Um abraço para ti

Pessoas que são tanto.

Pessoas que abraçam. Que abraçam mesmo, do fundo do coração.

Pessoas que dão a mão como quem dá o coração: para sempre.

Pessoas que olham mais fundo, que olham a alma.

Pessoas que sorriem como quem abraça.

Pessoas que são feitas de tanta ternura, que quase parece que cura.

Pessoas que são colo que tudo aconchega, que tudo serena.

Pessoas que falam como fala o amor.

Pessoas que escutam como se escuta o amor, mesmo sem ser preciso dizer.

Pessoas que são companhia em todas as horas: faça chuva ou faça sol.

Pessoas que são amparo, que são conforto.

Pessoas que cuidam, que (se) importam.

Pessoas que são porto de abrigo.

Pessoas que fazem sorrir.

Pessoas que têm o coração do lado certo: do lado do bem.

Pessoas que são esperança a existir, a ser verdade.

Pessoas que são de verdade.

Pessoas que são amor em forma de gente.

Pessoas que são tanto.

Mesmo sem saberem.

Só por serem, por estarem, por existirem.

*

Pessoas que são tanto.

Que nunca nos faltem.

E que nunca as deixemos faltar, também.

Às vezes, eu também tenho medo.

Eu sou uma pessoa de fé. Sou uma pessoa da esperança: tenho-a no coração. Acredito muito, com muita força, que ainda há esperança. E que ainda podemos (e devemos) ser essa esperança, quando não a vemos à nossa volta. Acredito muito, com muita força, nas coisas bonitas: as coisas do coração. Acredito muito, com muita força, em tatuar o mundo com amor. É isso: sou uma pessoa do amor. Dos afectos. Dos sorrisos e de fazer sorrir. De viver e de ser com o coração. Sou.

Mas, às vezes, eu também tenho medo. Às vezes, muitas vezes, tenho medo. Às vezes, tenho medo maior do que eu, eu que não sou tão grande assim. Tenho medo quando sinto o (meu) mundo estremecer, quando os pilares que o (me) seguram fraquejam, ou quando eu não sei o que está para vir.

Às vezes, eu também tenho medo. E, nessas vezes (e em todas as vezes), eu só quero um abraço que me abrigue de tudo, uma mão que me segure e que me acompanhe (para) sempre, um colo que me serene o coração, um amparo que nunca, de verdade, me desampare. Um refúgio onde (re)pousar a vida e ficar.

Este não é um texto triste. Este é só um texto para te dizer (e para me dizer): às vezes, eu também tenho medo. Eu, que sou uma pessoa que ainda acredita. Que ainda acredita muito, com muita força. Às vezes (e muitas vezes), eu também tenho medo. Está tudo bem. Um abraço para ti. E para mim. 🤍

Cartas para o céu

Ontem fui levar-te uma flor. Ao teu cantinho, aquele onde te deixámos quando foste morar para o céu. Gosto sempre de passar por lá, embora saiba que já não é ali que estás, quase parece que me sinto mais perto de ti. Ou que te sinto mais perto de nós, aqui.

Levei-te uma flor e falei-te. (Se calhar devia falar-te mais vezes... Desculpa, que as palavras ainda me fogem, eu que sou das palavras...)

Levei-te uma flor. E, no preciso momento em que eu estava a chegar perto de ti, ecoaram o teu nome em voz alta, daquele lugar onde rezamos pelas pessoas de quem sentimos saudades para sempre.

Levei-te uma flor. E recebi um abraço. Do céu.

Ser sinal de esperança

Que saibas sempre ser abraço que abriga. Talvez esse abraço seja tanto, talvez seja tudo, para alguém.

Que saibas sempre ser sorriso do coração. Talvez esse sorriso seja sol nos dias cinzentos, para alguém.

Que saibas sempre ser mão que ampara. Talvez essa mão seja luz na escuridão, para alguém.

Que saibas sempre ser colo que serena. Talvez esse colo seja paz na tempestade, para alguém.

Que saibas sempre ser olhar mais fundo. Talvez esse olhar seja abraço na alma, para alguém.

Que saibas sempre ser palavra, ou silêncio, que abraça. Talvez essa palavra, esse silêncio, toque o coração de alguém.

Que saibas sempre ser companhia que conforta. Talvez essa companhia faça sorrir alguém.

Que saibas sempre ser gesto de bondade. Talvez esse gesto seja o lado bom do mundo, para alguém.

Que saibas sempre ser ternura que cura. Talvez essa ternura seja a parte bonita da vida, para alguém.

Que saibas sempre ser amor. Só amor. Que salva sempre. Talvez esse amor seja esperança a acontecer, para alguém.

*

E para ti também.

Um abraço para ti

Um abraço para te abrigar. Para ser refúgio à alma, ao coração. Para te envolver. Tanto. Sempre.

Uma mão para te segurar. Para não te largar. Para te amparar, para te acompanhar, para te confortar.

Um olhar para te sentir. Para te olhar e saber ver-te de verdade: com tudo o que és. Para te olhar a alma.

Um sorriso para te abraçar. Para te tocar o coração. Para te fazer sorrir, sempre mais uma vez.

Um colo para te guardar. Para ser aconchego, onde repousar. Para te ajudar a serenar.

Uma palavra para te falar com amor. Um silêncio para te falar de amor. Para te compreender o coração, com o coração.

Um gesto de ternura para te curar. Para acender em ti a chama da esperança. Para te tatuar só com amor.

Alguém para te querer bem. Para te ser. De verdade. Para te recordar que, faça chuva ou faça sol, vai estar sempre perto de ti.

Um pedacinho de amor para te salvar. Para ser sol nos dias cinzentos, luz na escuridão, paz na tempestade. Para te mostrar (e ser) o lado bom, a parte bonita. Do mundo. Da vida. De tudo.

*

Que nunca te falte.

Que nunca o deixes faltar, também.

 

***

(Um abraço para ti: é também o nome deste espaço. Que este possa sempre ser um lugar disto mesmo. Um lugar que (te-me-nos) abrace.)

Desejo-te a magia de um céu cheio de estrelas.

Desejo-te a magia de um céu cheio de estrelas.

A brilhar-te no olhar. A fazer-te brilhar o olhar.

Um só instante de um céu cheio de estrelas...

Talvez seja o instante de um abraço apertado.

Talvez seja o instante de um entrelaçar de mãos.

Talvez seja o instante de um olhar mais fundo.

Talvez seja o instante de um sorriso do coração.

Talvez seja o instante da ternura de um beijo.

Talvez seja o instante de um gesto de amor.

Talvez seja um instante de tanto.

De um tanto que, quem sabe, te toque (de verdade) o coração.

Um só instante de um céu cheio de estrelas...

Um instante de magia para sempre.

As coisas mais bonitas.

Vivemos apressados, nesta correria dos dias, da vida, do coração. Atropelamo-nos uns aos outros (e a nós), quase sem reparar. É isso: quase nem reparamos. Uns nos outros. Em nós. E nas coisas bonitas que nos acontecem todos os dias.

Às vezes, basta um instante. O instante em que nos permitimos parar. Serenar toda a correria. Silenciar todo o ruído, por dentro e por fora. Para respirar, para sentir, para ver com o coração. O instante em que nos permitimos parar e em que nos deixamos tocar. Por aquele abraço que é abrigo. Por aquelas mãos que seguram. Por aquele olhar de alma. Por aquele sorriso que abraça. Por aquele beijo que cura. Por aquele gesto de bondade. Por aquelas pessoas que são nossas. Por aquele amor que salva.

E é ali. É naquele instante em que nos permitimos parar e em que nos deixamos tocar, que descobrimos as coisas mais bonitas. Que descobrimos tudo o que importa. E a verdade é esta: não há correria nenhuma no mundo que compense este milagre a acontecer.

É sobre quem te dá paz.

É sobre quem te dá paz.

É sobre quem te dá paz, no meio de tudo e apesar de tudo.

É sobre quem te abraça e te aconchega a alma, o coração.

É sobre quem se faz porto de abrigo. Lugar seguro que te refugia, que te deixa (re)pousar.

É sobre quem se faz guarida. Quem faz tudo serenar, quem te ajuda a respirar.

É sobre quem se faz casa. Para onde podes sempre correr, para onde podes sempre voltar.

É sobre quem te diz que está contigo e está mesmo. De verdade. Quem está, quem fica, quem (se) importa.

É sobre quem te acompanha. Quem te dá a mão e conforta tudo, abraça tudo.

É sobre quem te sossega a alma, o coração. Quem te faz sentir que vai ficar tudo bem e que não te desampara. É isso: é sobre quem te ampara.

É sobre quem te olha e te compreende, mesmo sem falar. E é sobre quem te sorri e te faz sorrir de volta, com o coração.

É sobre quem te salva dos dias cinzentos, da escuridão, da tempestade.

Mesmo, às vezes, sem saber. Só por ser, por estar, por existir... com amor. Só amor.

É sobre quem te dá paz.

No meio de tudo e apesar de tudo.

*

Venha quem vier e faça chuva ou faça sol, no final, a verdade mais bonita é esta: é sobre quem te dá paz.

Nunca menos do que amor.

Alguém que te abrace com sabor a casa.

Alguém que te dê a mão para te segurar, para te confortar.

Alguém que te olhe bem fundo, na alma.

Alguém que te sorria como quem te abraça o coração.

Alguém que te beije e que te inunde de ternura.

Alguém que te seja o colo que tudo serena, que tudo cura.

Alguém que te fale com o coração, ao coração.

Alguém que te escute as palavras, os gestos e os silêncios.

Alguém que te compreenda o coração, sem ser preciso falar.

Alguém que te acompanhe em todas as horas: faça chuva ou faça sol.

Alguém que seja o gesto que te salva os dias. Que te salva dos dias. E de tudo.

Alguém que te faça sorrir, que te faça os olhos brilhar.

Alguém que te mostre (e que te seja) o lado bom, a parte bonita. Do mundo. Da vida. De tudo.

Alguém que te acenda a chama da esperança no coração.

Alguém que te recorde tudo o que importa.

Alguém que te queira bem. De verdade.

Alguém que te tatue amor no coração.

Alguém que te seja amor.

Nunca menos do que amor.

Todos os dias.

*

Que nunca te falte.

Que nunca o deixes faltar, também.

Chegam os 35.

Aos abraços que nos são porto de abrigo.

Às mãos que nos confortam tanto e sempre.

Aos olhos que nos olham dentro da alma.

Aos sorrisos que nos abraçam o coração.

Aos beijos que nos curam com tanta ternura.

Aos colos que nos amparam, que nos guardam, que nos serenam.

Às palavras que nos falam do coração e aos silêncios que nos escutam com o coração.

Às companhias de todas as horas: as que estão, as que ficam, as que se importam.

Aos momentos em que se acendem todas as estrelas.

Aos gestos que nos fazem sorrir.

Às pessoas que nos tatuam amor no coração.

Às nossas pessoas.

Às coisas mais bonitas: as do coração.

Ao amor. Sempre ao amor. Que nos salva. Todos os dias (e de todos os dias).

No meio de tudo e apesar de tudo. A tudo o que importa, no final. E no início. E sempre.

*

Que nunca nos falte.

Que nunca o deixemos faltar, também.