Ver com o coração
Serenar toda a correria. Silenciar todo o ruído, por dentro e por fora. Para respirar, para sentir, para ver com o coração.
Voltar a olhar e deixarmo-nos tocar pelas coisas mais bonitas.
*
Aqueles abraços que nos fazem sentir em casa.
Aquelas mãos que nos seguram.
Aqueles olhares em cheio na alma.
Aqueles sorrisos que nos abraçam.
Aqueles colos que são refúgio.
Aquelas palavras (e aqueles silêncios) que nos falam ao coração.
Aquelas companhias que nos curam.
Aquelas pessoas que tanto nos querem bem.
Aqueles momentos que nos fazem sorrir.
Aqueles gestos que reacendem em nós a chama da esperança.
*
Nem sempre as coisas mais bonitas fazem barulho ou fogo-de-artifício.
Às vezes, é só um sopro de amor que passa e que nos salva o dia (e que nos salva do dia).
Talvez precisemos de (re)aprender a ler a poesia das coisas simples. E de (re)aprender a ver a vida com o coração.