Pode mudar o mundo de alguém. Pode ser a parte mais bonita do dia de alguém. Pode abraçar a vida de alguém. Pode fazer sorrir o coração de alguém.
Fazer corações sorrir: não é para isso que cá andamos?
Às vezes, um sorriso tatuado num dia, numa vida, num coração, muda tudo. Sabes? E é por essas vezes (mesmo que seja só às vezes) que ainda vale a pena. Que ainda vale a pena isto: deixar amor pelo caminho. Tatuar o mundo com amor. Todos os dias.
Precisamos tanto de a encontrar: a esperança. De a encontrar e de deixar que ela nos envolva e nos conforte.
Não é sempre fácil... encontrá-la. E talvez, exactamente por isso, o verdadeiro sentido de tudo seja nós procurarmos, todos os dias, sê-la. Ser essa esperança. Fazer essa esperança existir, ser verdade.
Um sorriso do coração. Dar a mão como quem segura. Um abraço mais forte. Um olhar mais fundo, um olhar de verdade. Falar (e escutar) com amor. Cuidar com ternura, ser vida que cuida. Um gesto de amor. Ser do bem.
Pode ser a parte mais bonita do dia de alguém. Pode ser luz na vida de alguém. Pode fazer sorrir o coração de alguém. Pode abraçar a alma de alguém. Pode ser tanto. Pode ser tudo. Pode mudar o mundo de alguém.
E talvez seja um pedacinho de esperança a acontecer. Talvez seja um pedacinho de esperança a envolver e a confortar. Um pedacinho de esperança a existir, a ser verdade. Para alguém. E para nós também.
Esperança.
Que a encontremos. Que ela nos envolva bem e nos conforte. Que nunca nos falte. E que a sejamos. Que a façamos existir, ser verdade. Que nunca a deixemos faltar.
Talvez seja esse o verdadeiro sentido de tudo. E o nosso também.
O melhor (e único) presente da vida: no meio de tudo e no final de tudo, onde o nosso coração repousa, serena, (de)mora. Onde o nosso coração se ilumina, descobre as coisas mais bonitas e encontra tudo o que importa. Onde o nosso coração sorri e (se) abraça. De verdade. Para sempre.
O melhor (e único) presente da vida: o amor, em forma de gente. A nossa. De todos os dias, de toda a vida. Da vida toda.
Pode ser que, de repente, comece a fazer sentido. Parar e demorar. Parar e demorar num abraço mais forte. Parar e demorar num entrelaçar de mãos mais seguro. Parar e demorar num cruzar de olhares mais fundo. Parar e demorar num sorriso mais cúmplice. Parar e demorar num beijo mais longo. Parar e demorar nas pessoas que são nossas, nas pessoas de quem nós somos. Mais uma e outra vez.
Pode ser que, de repente, comece a fazer sentido. Parar e demorar no amor. Pode ser que, de repente, comece a fazer sentido a única coisa que nunca devia ter deixado de fazer sentido. A única coisa que nos faz viver de verdade. Pode ser que, de repente, comece a fazer sentido o amor. E pode ser que, de repente, além de fazer sentido, comece a ser sentido. O amor.