Pode ser que, de repente, comece a fazer sentido. Parar e demorar. Parar e demorar num abraço mais forte. Parar e demorar num entrelaçar de mãos mais seguro. Parar e demorar num cruzar de olhares mais fundo. Parar e demorar num sorriso mais cúmplice. Parar e demorar num beijo mais longo. Parar e demorar nas pessoas que são nossas, nas pessoas de quem nós somos. Mais uma e outra vez.
Pode ser que, de repente, comece a fazer sentido. Parar e demorar no amor. Pode ser que, de repente, comece a fazer sentido a única coisa que nunca devia ter deixado de fazer sentido. A única coisa que nos faz viver de verdade. Pode ser que, de repente, comece a fazer sentido o amor. E pode ser que, de repente, além de fazer sentido, comece a ser sentido. O amor.
Insistem em repetir-me, às vezes, como quem tenta acordar-me para a realidade. Como quem quase parece tentar acusar-me de não ver bem. De só ver o lado bonito. Como se o lado bonito fosse o lado errado. E como se continuar a acreditar fosse sinónimo de fragilidade, de ilusão.
O mundo não é cor-de-rosa.
Eu sei. Eu também vejo. Tanto. Eu sei.
Mas eu também sei que é quando o mundo está cinzento, que um gesto de amor, mesmo o mais pequenino, lhe dá mais cor. É quando o mundo está cinzento, que um abraço que acolhe lhe dá mais cor. É quando o mundo está cinzento, que uma mão que se dá lhe dá mais cor. É quando o mundo está cinzento, que um sorriso do coração lhe dá mais cor. É quando o mundo está cinzento, que um olhar do fundo da alma lhe dá mais cor. É quando o mundo está cinzento, que uma presença que conforta lhe dá mais cor. É quando o mundo está cinzento, que alguém que faz sorrir lhe dá mais cor. É quando o mundo está cinzento, que um gesto de amor lhe dá mais cor.
O mundo não é cor-de-rosa. Eu sei.
Mas eu também sei que é quando o mundo está cinzento, que faz tanta falta ver o lado bonito. E que é quando o lado bonito já não se vê, que faz tanta falta nós tentarmos sê-lo. Fazê-lo existir. Ser esse lado bonito. Ser esse gesto de amor. E dar mais cor ao mundo. Todos os dias.
(Afinal, não é para isso que cá andamos?)
E talvez, um dia, continuar a acreditar possa voltar a ser sinónimo de força, de milagres a acontecer. De verdade. E de mais cores bonitas tatuadas pelo mundo.
Há sempre um milagre, um pequenino milagre, que acontece e que chega para nos iluminar o dia, a vida, o coração.
Às vezes, tão despercebido. Às vezes, tão à vista. Mas sempre, sempre, vestido de amor.
Às vezes, escondido naquele abraço mais demorado que nos abriga. Às vezes, escondido naquela mão que se estende e que nos segura. Às vezes, escondido naquele olhar que faz parar o mundo e que nos cura. Às vezes, escondido naquele sorriso que embeleza tudo e que nos abraça. Às vezes, escondido naquele colo que sabe a casa e que nos serena. Às vezes, escondido naquela palavra do coração que nos conforta. Às vezes, escondido naquele silêncio cúmplice que nos toca. Às vezes, escondido naquele riso que se ouve ao longe e que nos contagia. Às vezes, escondido naquele gesto de amor que nos salva. Às vezes, escondido naquela pessoa que está ali e que nos faz sorrir.
Há sempre um milagre, um pequenino milagre, que acontece e que chega para nos iluminar o dia, a vida, o coração.
Talvez, às vezes, pareça que não. E talvez, nessas vezes (e em todas as vezes), o maior segredo e o verdadeiro sentido da vida seja procurarmos, todos os dias, sê-lo nós.
Ser aquele abraço que abriga. Ser aquela mão que segura. Ser aquele olhar que cura. Ser aquele sorriso que abraça. Ser aquele colo que serena. Ser aquela palavra que conforta. Ser aquele silêncio que toca. Ser aquele riso que contagia. Ser aquele gesto que salva. Ser aquela pessoa que faz sorrir.
Talvez o maior segredo e o verdadeiro sentido da vida seja procurarmos, todos os dias, ser aquele milagre, aquele pequenino milagre, que acontece e que chega para iluminar dias, vidas, corações.
Às vezes, tão despercebido. Às vezes, tão à vista. Mas sempre, sempre, vestido de amor.
São tantas as pessoas que passam e que não os vêem. Que não reparam.
Mas depois...
Há alguém que passa e que vê.
Há alguém que passa, que vê e que se demora neles por instantes.
Há alguém que passa, que vê, que se demora neles por instantes e que sorri.
Há alguém que os sente. De verdade.
Há alguém a quem um daqueles pedacinhos de amor, que deixas pelo caminho, salva o dia.
Há alguém a quem um daqueles pedacinhos de amor, que deixas pelo caminho, ilumina a vida.
Há alguém a quem um daqueles pedacinhos de amor, que deixas pelo caminho, faz o coração sorrir.
E é aí. É exactamente nesse instante que a magia acontece: no meio de tantas pessoas a quem não muda nada, existir alguém a quem muda alguma coisa. Ou tanto.
É que, às vezes, um sorriso tatuado num dia, numa vida, num coração, muda tanto. Sabes?
E é por essas vezes, mesmo que seja só às vezes, que ainda vale a pena. Que ainda vale a pena isto: deixar pedacinhos de amor pelo caminho. Tatuar o mundo com amor. Todos os dias.
(Foi por isto que o Tatuar Sorrisos nasceu. Por eu acreditar tanto nisto. Comecei, um dia, a deixar pedacinhos de amor por aí, escritos em post-its. E hoje, 10 anos depois, este bloco de post-its escritos com o coração, ao qual dei o nome de Tatuar Sorrisos, já faz parte dos meus dias. Da minha vida. Do meu coração. Nunca mais me largou.)
10 anos a tatuar sorrisos no dia de alguém, na vida de alguém, no coração de alguém.
O melhor presente vem em forma de abraço que te envolve e te guarda bem dentro, por inteiro.
O melhor presente vem em forma de mãos que te seguram e não te largam mais.
O melhor presente vem em forma de olhar que te vê de verdade e te toca a alma.
O melhor presente vem em forma de sorriso que te abraça o coração e se tatua nele para sempre.
O melhor presente vem em forma de colo que te abraça e te sossega tanto.
O melhor presente vem em forma de beijo que te cura com sabor a ternura.
O melhor presente vem em forma de coração que te abriga como se fosse casa.
O melhor presente vem em forma de gente que se faz tua. Que te faz sua.
O melhor presente vem de forma subtil e pequenina e, ao mesmo tempo, estrondosa e maior do que o mundo.
Ultrapassa tudo. Muda tudo.
O melhor presente vem para te salvar.
O melhor presente vem em forma de amor.
E o melhor presente vem em forma de ti. És tu. Quando és… com amor. O melhor presente é o teu amor. Sabes? Experimenta. Faz milagres. Muda mundos. Sê Natal.