10/02/24
Sempre.
por Daniela Barreira
Há olhos que, depois de nos olharem, nos ficam tatuados na alma. Como se nos inundassem, como se nos roubassem para sempre.
Há sorrisos que, depois de nos sorrirem, nos ficam tatuados no coração. Como se nos sentissem, como se nos gostassem para sempre.
Há mãos que, depois de nos tocarem, nos ficam tatuadas na pele. Como se nos ancorassem, como se lhes pertencêssemos para sempre.
Há abraços que, depois de nos abraçarem, nos ficam tatuados em tudo o que somos. Como se nos como se nos envolvessem, como se nos morassem para sempre.
Há coisas que são para sempre, mesmo depois de serem. Não me digam que para sempre não existe. Ou digam, tanto faz. Eu não acredito.