Às vezes, é só o amor.
Às vezes, é só um abraço que seja porto de abrigo. Que nos refugie do mundo. De tudo. Que seja lugar seguro para onde podemos sempre correr, para onde podemos sempre voltar. Que seja sempre nosso lugar.
Às vezes, é só um aconchego que nos abrace a alma, que nos abrace o coração. Que seja colo. Que nos guarde. Que nos serene. Que seja guarida onde podemos descansar, onde podemos respirar.
Às vezes, é só uma mão que nos segure com a certeza de que não nos vai largar. Que nos acompanhe, faça chuva ou faça sol. Que seja amparo. Que nos conforte. Que nos faça sentir que vai ficar tudo bem.
Às vezes, é só um olhar que nos olhe a alma. Que nos veja de verdade: por dentro do que somos. Que nos sinta. Que nos olhe como quem nos envolve. Que nos compreenda o coração, sem ser preciso falar.
Às vezes, é só um sorriso do coração, que sorria como quem abraça. Que nos toque. Que nos acenda a chama da esperança no coração. Que torne tudo melhor. Que nos faça sorrir de volta.
Às vezes, é só alguém que nos queira bem. De verdade. Que esteja, que fique, que se importe. Que nos olhe nos olhos e nos faça sentir, mesmo sem dizer, que não estamos sós. Que nos seja. Tanto e sempre.
Às vezes, é só o amor. Todas as vezes.
Em todas as vezes, é o amor.
É sempre o amor.
Tudo o que nos salva.