Ainda há esperança.
Ainda há esperança.
Acontece-nos e chega-nos como a borboleta mais pequenina que vem, de mansinho, pousar-se na nossa vida: para nos tocar.
Às vezes, tão despercebida. Às vezes, tão à vista. Mas sempre, sempre, para nos abraçar.
Às vezes, escondida naqueles abraços que nos abrigam. Às vezes, escondida naquelas mãos que nos amparam. Às vezes, escondida naqueles sorrisos que nos abraçam. Às vezes, escondida naqueles olhares que nos envolvem. Às vezes, escondida naqueles beijos que nos curam. Às vezes, escondida naqueles colos que nos serenam. Às vezes, escondida naquelas palavras que nos falam ao coração. Às vezes, escondida naqueles silêncios que nos escutam (e que nos sentem) o coração. Às vezes, escondida naquelas companhias que nos confortam. Às vezes, escondida naqueles risos que nos contagiam. Às vezes, escondida naqueles momentos que nos tatuam, para sempre, o coração. Às vezes, escondida naqueles gestos que nos fazem sorrir. Às vezes, escondida naquelas pessoas que nos querem bem.
Ainda há esperança.
Acontece-nos e chega-nos como sopro de ternura capaz de nos salvar os dias (e capaz de nos salvar dos dias). Como a borboleta mais pequenina que vem, de mansinho, pousar-se na nossa vida: para nos tocar.
Às vezes, tão despercebida. Às vezes, tão à vista. Mas sempre, sempre, para nos abraçar. E sempre, sempre, em forma de amor.
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Que ela nunca nos falte. E que nós nunca a deixemos faltar, também. 🤍