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menina dos abraços

menina dos abraços

Às vezes, é só o amor.

Às vezes, também precisamos de um abraço que seja porto de abrigo. Que nos esconda dos medos. De tudo. Que seja lugar seguro para onde podemos sempre correr, para onde podemos sempre voltar.

Às vezes, também precisamos de um aconchego que nos abrace o coração, que nos abrace a alma. Que seja colo. Que nos guarde. Que nos apazigue. Que nos ajude a respirar.

Às vezes, também precisamos de uma mão que nos segure com a certeza de que não nos vai largar. Que nos acompanhe. Que seja amparo, faça chuva ou faça sol. Que seja força. Que seja alento.

Às vezes, também precisamos de um olhar que nos olhe a alma. Que nos veja de verdade: por dentro do que somos. Que nos leia as palavras, os gestos e os silêncios. Que nos compreenda o coração, sem ser preciso falar.

Às vezes, também precisamos de um sorriso do coração. Que nos conforte. Que nos faça sentir que vai ficar tudo bem. E que, enquanto não ficar, nos faça sentir que não estamos sozinhos. Que nos dê esperança.

Às vezes, também precisamos de alguém que nos faça sorrir. Que nos queira bem. De verdade. Que esteja, que fique, que se importe. Que nos mostre o lado mais bonito. Do dia, da vida, do mundo. De tudo.

Às vezes, também precisamos de amor. Todas as vezes.

Às vezes (e em todas as vezes), é só o amor. É sempre o amor. Que nos cura. Que nos salva.

A esses abraços que são tanto.

A esses abraços que são tanto.

A esses abraços que nos abraçam a alma, o coração. A esses abraços que nos abrigam. A esses abraços que nos serenam. A esses abraços que nos confortam. A esses abraços que nos amparam. A esses abraços que nos guardam. A esses abraços que nos curam. A esses abraços que nos (de)moram. A esses abraços que nos querem bem. A esses abraços que nos salvam.

A esses abraços que são tanto.

A esses abraços que são sorriso. A esses abraços que são sol nos dias cinzentos, luz na escuridão, paz na tempestade. A esses abraços que nos fazem sentir que vai ficar tudo bem. A esses abraços que inspiram bondade. A esses abraços que são amor.

A esses abraços que são a parte mais bonita. Dos dias. Da vida. Do mundo. E de tudo.

A esses abraços que são tanto. Obrigada. Por serem, por estarem, por existirem.

O abrigo de uma mão dada

O abrigo de uma mão dada.

A mão que dás. A mão que te é dada. A mão de quem te quer bem. A mão de quem talvez ainda nem conheças, mas que se estende para ti.

O abrigo de uma mão dada que é sempre tanto. Que é sempre tudo.

O abrigo de uma mão dada que diz tudo, sem ser preciso dizer.

O abrigo de uma mão dada que te abraça. Que é abraço no coração. Aconchego da alma.

O abrigo de uma mão dada que é isso mesmo: abrigo. Que te refugia do mundo. Que te dá paz. Que te ajuda a serenar. A repousar.

O abrigo de uma mão dada que te conforta. Que é alento. Que te ajuda a caminhar. O abrigo de uma mão dada que é amparo. Que te segura. Que te ajuda a levantar.

O abrigo de uma mão dada que te acompanha sem largar. Que cuida. Que te ajuda a respirar. O abrigo de uma mão dada que te cura. Mesmo sem saber. O abrigo de uma mão dada que te salva.

O abrigo de uma mão dada que é sol nos dias cinzentos. Luz na escuridão. Paz na tempestade.

O abrigo de uma mão dada que te faz sorrir. Que é o sorriso do dia. O lado bom do mundo. A parte bonita da vida. O abrigo de uma mão dada que te traz esperança.

(Sabes o valor infinito que tem trazer esperança a alguém?)

O abrigo de uma mão dada que se dá como quem dá o coração. O abrigo de uma mão dada que é sempre tanto. Que é sempre tudo. Como só o amor é.

O essencial.

Que nunca esqueçamos o essencial. Que ainda saibamos serenar toda a correria. Silenciar todo o ruído, por fora e por dentro. Para respirar, para sentir, para ver com o coração. Para recordar sempre. E para nunca esquecer. O essencial. O que importa de verdade. No meio de tudo e apesar de tudo. Aquilo que fica, no final.

No final, o que fica são aqueles abraços que nos abrigam dos medos.

No final, o que fica são aquelas mãos que nos confortam nos tempos mais duros.

No final, o que fica são aqueles sorrisos que nos sorriem no meio do caos.

No final, o que fica são aqueles olhares da alma no meio do desalento.

No final, o que fica são aquelas ternuras que nos curam as dores.

No final, o que fica são aqueles amparos que nos seguram as fraquezas.

No final, o que fica são aquelas palavras que nos falam com o coração e aqueles silêncios que nos escutam o coração.

No final, o que fica são aqueles risos que nos aliviam o peso do mundo.

No final, o que fica são aqueles gestos que nos salvam dos dias cinzentos, da escuridão, da tempestade.

No final, o que fica são aquelas pessoas-amor. Que estão, que ficam, que se importam. Todos os dias. (Até, às vezes, quando não merecemos).

No final, o que fica é o amor.

No meio de tudo e apesar de tudo.

Para recordar sempre. E para nunca esquecer.

O essencial é o amor.

Ouve bem

Tu, que abraças do fundo do coração. Ouve bem: o teu abraço é abrigo.

Tu, que dás a mão para confortar. Ouve bem: a tua mão é força.

Tu, que sorris tão fácil como quem respira. Ouve bem: o teu sorriso é sol nos dias cinzentos.

Tu, que olhas bem dentro da alma. Ouve bem: o teu olhar toca.

Tu, que és gesto feito de ternura. Ouve bem: o teu gesto cura.

Tu, que és presença de verdade, que fica, que se importa. Ouve bem: a tua presença é luz na escuridão.

Tu, que és amparo que não deixa cair. Ouve bem: o teu amparo é paz na tempestade.

Tu, que cuidas como quem abraça a vida. Ouve bem: o teu cuidado salva.

Tu, que falas ao coração e do coração. Com palavras, com silêncios e com a vida. Ouve bem: és tanto.

Tu, que tens o coração do lado certo: do lado do bem.

Tu, que és do lado bonito da vida. Do mundo. E que fazes esse lado bonito existir, ser verdade.

Tu, que fazes sorrir. Mesmo sem saberes.

Tu, que és vida de amor.

Ouve bem: mudas o mundo, mesmo sem saberes. E fazes acreditar.

Para saberes. E não esqueceres.

Tu, por tudo e por tanto. Ouve bem: obrigada. Por seres, por estares, por existires.

Mais uma volta ao sol e...

A vida torna-se bonita pelo amor que se vai deixando pelo caminho.

A vida torna-se bonita pelos abraços que são porto de abrigo.

A vida torna-se bonita pelas mãos que confortam tanto.

A vida torna-se bonita pelos olhares que tocam a alma.

A vida torna-se bonita pelos sorrisos que iluminam os dias.

A vida torna-se bonita pelos beijos que curam tudo.

A vida torna-se bonita pelos colos que não deixam cair.

A vida torna-se bonita pelas palavras que falam do coração.

A vida torna-se bonita pelos silêncios que escutam o coração.

A vida torna-se bonita pelos gestos que salvam.

A vida torna-se bonita pela gentileza que muda o mundo.

A vida torna-se bonita pelas pessoas que são amparo, pelas pessoas que cuidam, pelas pessoas que fazem sorrir.

A vida torna-se bonita pelos momentos assim, em que a própria vida serena e nos permite parar para respirar, para sentir, para ver de verdade: com o coração.

A vida torna-se bonita pelos momentos assim, só assim, do amor a acontecer.

É por isto. É só por isto.

E é tanto. É tudo.

O resto é só o resto.

A vida torna-se bonita pelo amor. O amor que se vai deixando pelo caminho. E encontrando também.

A paz de um sorriso

A paz de um sorriso.

A paz de um sorriso que acontece sempre no momento certo.

A paz de um sorriso de quem te quer bem. A paz de um sorriso de alguém que não conheces, mas que te olha e sorri. A paz de um sorriso teu.

A paz de um sorriso que chega e que te abraça o coração. Que te envolve a alma.

A paz de um sorriso que te abriga do mundo. A paz de um sorriso que é lugar disso mesmo: de paz. Que te serena. Que te ajuda a (re)pousar. A paz de um sorriso que surge como balão de oxigénio. Que te ajuda a respirar.

A paz de um sorriso que te conforta, como que a dar-te a mão. A paz de um sorriso que é colo nos dias duros. Que te ampara. A paz de um sorriso que te faz sentir que vai ficar tudo bem.

A paz de um sorriso que te faz sorrir de volta. A paz de um sorriso que te enternece. Que te dá vida. A paz de um sorriso que é a parte mais bonita do teu dia. Que torna o teu mundo melhor.

A paz de um sorriso que te toca a alma, que te vê de verdade. A paz de um sorriso que, ao longe ou de perto, diz tudo. Sem ser preciso dizer. A paz de um sorriso que é feito de sentir. E de tanto sentido.

A paz de um sorriso que é sol nos dias cinzentos, luz na escuridão, paz na tempestade. A paz de um sorriso que te mostra o lado mais bonito da vida. De tudo. A paz de um sorriso que te faz acreditar.

A paz de um sorriso que muda tudo. Que faz milagres acontecer. A paz de um sorriso que te cura. Que te salva.

A paz de um sorriso que te faz parar e recordar o essencial. O mais importante. A paz de um sorriso que te recorda a beleza e o valor das coisas simples. Das coisas mais bonitas: as coisas do coração.

A paz de um sorriso que te sorri com o coração. A paz de um sorriso em forma de amor. A paz de um sorriso que se tatua em ti para sempre.

A paz de um sorriso. Que pode até nem parecer nada. Mas que, sendo apenas a paz de um sorriso, pode ser tanto. Pode ser tudo.

Gente que cuida.

Precisamos tanto de gente que cuida.

Gente que cuida com abraço que abriga e que sabe a casa.

Gente que cuida com mão que ampara e que conforta.

Gente que cuida com olhar mais fundo, que olha dentro da alma.

Gente que cuida com sorriso que abraça e que serena o coração.

Gente que cuida com beijo tão terno que parece que cura.

Gente que cuida com colo que aconchega, colo onde repousar.

Gente que cuida com palavra do coração e com silêncio que diz tudo sem ser preciso dizer.

Gente que cuida com presença de verdade, de quem fica, de quem se importa.

Gente que cuida com amor, como quem sabe que o amor salva.

Gente que cuida não importa quando, onde, nem porquê.

Gente que cuida como quem respira, como quem existe.

Gente que cuida porque é: gente que é vida que cuida.

Gente que cuida e que, quase sem notar, fala de amor da forma mais bonita de todas: sem ser preciso falar.

*

Precisamos tanto de gente que cuida.

Precisamos tanto de ser gente que cuida.

Precisamos, não precisamos?