Mariana linda,

Eu já te agradeci e já te recordei, em todos estes anos, tudo o que tu és e tudo o que tens sido para mim.

Já te agradeci por seres sempre um abraço na alma, por seres a amiga que passou do blogue à vida, das palavras à companhia, da Mariana à (minha) Mariana linda.

Já te agradeci a presença e a companhia nos dias em que o meu mundo estremeceu, a mão que já me ajudou a sair do escuro.

Já te agradeci e já te recordei seres (sempre) tanto, mesmo quando não sabes.

Os anos passam e já não há muito que eu possa dizer-te que tu não saibas, sabes?

É esta a beleza de nos termos e de nos conhecermos tanto e tão dentro: sabemos e sentimos (nos), mesmo já sem ser preciso dizer.

Hoje, que é o teu dia, quero só desejar-te o melhor: que nunca te falte amor.

E quero dizer-te e recordar-te que, ainda que eu saiba que estás rodeada de amor e que és cuidada por ele todos os dias, tens sempre aqui, em mim, um abraço para te abrigar, uma mão para te amparar, um sorriso para te resgatar, um olhar para te compreender, um colo para te sossegar, uma companhia para te ser.

Para te ser isso mesmo: companhia que te ouve as palavras, os anseios, os silêncios. As dores, as alegrias.

Companhia que está e que fica, faça chuva ou faça sol.

Companhia que não te larga a mão. Sempre, para sempre.

Mariana linda, hoje, que é o teu dia, desejo-te e digo-te o mesmo que tu me desejaste e me disseste e que eu guardei no meu coração para sempre, porque é só o melhor de tudo e é tudo o que um coração precisa e pode pedir:

"Que nunca te falte amor, que nunca te faltem abraços, que nunca te falte o norte. E, quando faltar, terás sempre aqui, em mim, um lugar."

Feliz aniversário e feliz vida, hoje e todos os dias.

Há dias que pedem refúgio que nos guarde o coração, que nos serene a alma, onde repousar a vida e ficar. Refúgio que nos envolva, que segure tudo o que somos.

Há dias que pedem refúgio que nos abrace, que alivie o peso do mundo, que faça o tempo parar. Refúgio que nos resgate, que nos ajude a respirar.

Há dias que pedem refúgio que seja o abraço que precisamos, o colo que nos falta. Refúgio onde nos podemos curar.

Há dias que pedem refúgio.

Às vezes, é só um abraço mais apertado, uma mão que ampara ou um olhar em cheio na alma.

Às vezes, é só um sorriso do coração, uma palavra com ternura ou um silêncio que fala.

Às vezes, é só uma companhia que fica, um gesto de bondade, ou alguém que nos quer bem.

Às vezes, é só o amor.

É isso: o amor.

Há dias que pedem refúgio.

E, em todos os dias, é sempre o amor.

Para ti, que também precisas de um abraço que chegue sem pressa, que se demore e que te deixe demorar, que te envolva como refúgio.

Para ti, que também precisas de uma mão que segure a tua, de um olhar que te veja por dentro, de um sorriso que te ilumine o dia (e o coração).

Para ti, que também precisas de um colo onde serenar a alma, de uma palavra feita de ternura, de um silêncio que te compreenda o coração.

Para ti, que também precisas de uma companhia que permaneça, que te ampare a alma e que faça tudo melhorar, só por estar ali.

Para ti, que também precisas de um gesto que te salve o dia, que te toque a vida, que te faça sorrir o coração.

Para ti, que também precisas de um abraço. Mesmo sem saber.

Para ti (e para mim):

Ainda há esperança. Na poesia das coisas simples, na bondade que ainda existe, no amor que ainda mora aqui.

Um abraço para ti.

Tatuar sorrisos no dia de alguém, na vida de alguém, no coração de alguém.