Para ti, que às vezes também tens medo: ainda há abraços que nos refugiam.
Para ti, que às vezes também te faltam as forças: ainda há mãos que nos confortam.
Para ti, que às vezes também não estás bem: ainda há olhares que nos cuidam.
Para ti, que às vezes também tens dias cinzentos: ainda há sorrisos que nos fazem sorrir.
Para ti, que às vezes também tens dores que não passam: ainda há gestos que nos curam.
Para ti, que às vezes também ficas sem chão: ainda há colos que nos amparam.
Para ti, que às vezes também te falham as palavras: ainda há corações que nos sentem.
Para ti, que às vezes também te inquietas: ainda há almas que nos serenam.
Para ti, que às vezes também duvidas: ainda há pessoas boas, que nos fazem acreditar.
Para ti: é (sempre) o amor que nos salva.
E esse amor que nos salva, sabes? É a melhor parte. Da vida. De tudo.
Um ano bonito é o teu abraço. O teu abraço a abrigar, a ser casa. Sem desacolher.
Um ano bonito é a tua mão. A tua mão a confortar, a acompanhar. Sem desenlaçar.
Um ano bonito é o teu olhar. O teu olhar a olhar mais fundo, a tocar almas. Sem frieza.
Um ano bonito é o teu sorriso. O teu sorriso a abraçar, a iluminar. Sem acinzentar dias, vidas, corações.
Um ano bonito é a tua ternura. A tua ternura a serenar, a curar. Sem sobressaltar.
Um ano bonito é o teu colo. O teu colo a segurar, a cuidar. Sem desamparar.
Um ano bonito é a tua palavra. A tua palavra a falar do coração, ao coração. Sem ferir.
Um ano bonito é o teu silêncio. O teu silêncio a escutar corações, a compreender. Sem desalentar.
Um ano bonito é o teu gesto. O teu gesto feito de amor, a salvar. Sem tirar o chão.
Um ano bonito é o teu coração. O teu coração a inspirar bondade, a ser de verdade. Sem atormentar.
Um ano bonito é a tua vida. A tua vida a tatuar amor por aí, todos os dias. Sem desamor.
Um ano bonito é o teu amor. O teu amor a mudar o mundo.
Um ano bonito és tu. És tu a ser, sempre, amor.