(im)possível
Um abraço. Aquele abraço que te refugia, que te é tudo. Parece impossível que só um abraço chegue, não é? Mas chega.
Uma mão dada. Aquela mão que te segura, que te conforta tanto. Parece impossível que só uma mão chegue, não é? Mas chega.
Um olhar. Aquele olhar que olha dentro de tudo o que és, que te vê de verdade. Parece impossível que só um olhar chegue, não é? Mas chega.
Um sorriso. Aquele sorriso que te abraça o coração, que te aconchega a alma. Parece impossível que só um sorriso chegue, não é? Mas chega.
Um colo. Aquele colo que te serena, que te deixa sempre (re)pousar. Parece impossível que só um colo chegue, não é? Mas chega.
Uma palavra. Aquela palavra que te fala com o coração, que te fala ao coração. Parece impossível que só uma palavra chegue, não é? Mas chega.
Um silêncio. Aquele silêncio que te escuta o coração, que te compreende sem ser preciso falar. Parece impossível que só um silêncio chegue, não é? Mas chega.
Um gesto. Aquele gesto que te cuida com ternura, que te cura. Parece impossível que só um gesto chegue, não é? Mas chega.
Uma pessoa. Aquela pessoa que está, que fica, que se importa. Parece impossível que só uma pessoa chegue, não é? Mas chega.
O amor. O amor que muda tudo, que te salva. Parece impossível que só o amor chegue, não é?
Parece impossível que só o amor chegue para tornar possível até o que parece impossível, não é? Mas chega.
Só o amor chega. Sempre. Para sempre.