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menina dos abraços

um abraço: a melhor forma do amor.

menina dos abraços

um abraço: a melhor forma do amor.

Recordar: ainda há coisas boas, sabes?

Ainda há coisas boas, sabes?

Por mais que, às vezes, tentem mostrar-te que não. Por mais que, às vezes, tentem fazer-te sentir e acreditar que não. Por mais que, às vezes, (quase) consigam.

Ainda há coisas boas, sabes?

Os abraços que te abrigam. As mãos que se dão às tuas (para) sempre. Os olhos que olham dentro dos teus. Os sorrisos que te abraçam o coração. Os beijos que te curam a alma. Os colos que te cuidam. Os "gosto de ti" do coração. As palavras que te falam com amor. Os silêncios que te escutam com amor. Ouvir (e sentir) o coração bater. Os risos que te contagiam. Os olhos a brilhar. A magia do céu cheio de estrelas. Os momentos que se imortalizam. Os gestos que te salvam. E que te fazem sorrir. As tuas pessoas. Os corações que tatuas com a tua vida. As vidas que te tatuam o coração. Viveres e seres, sempre, com o coração. Viveres e seres, sempre, com amor. No final é (só) isto: o amor.

Ainda há coisas boas, sabes?

Talvez, às vezes, possa parecer que não. Mas deixa-me contar-te uma coisa: talvez seja nessas vezes (e em todas as vezes) que nós precisamos sê-las. Ser essas coisas boas. Fazê-las existir, ser verdade.

E talvez seja nessas vezes (e em todas as vezes) que elas nos salvam. Essas coisas boas. Às vezes, tão despercebidas. Às vezes, tão à vista. Mas sempre, sempre, vestidas de amor.

Ainda há coisas boas, sabes?

Mostra-as. Vive-as. Sê-as. Todos os dias. E nunca te esqueças delas, por favor.

Um abraço

Um abraço.

Um abraço que nos abrace o coração. Que nos abrace a alma.

Um abraço que seja abrigo. Que nos guarde. Que nos refugie do mundo. De tudo.

Um abraço que seja casa. Que nos deixe (de)morar. Que nos ajude a repousar.

Um abraço que seja colo. Que nos serene. Que nos ajude a respirar.

Um abraço que seja amparo. Que nos conforte. Que nos faça sentir que vai ficar tudo bem.

Um abraço que seja ternura. Que nos aconchegue. Que nos cure. Mesmo sem saber.

Um abraço que nos escute o coração, que nos fale ao coração. Sem ser preciso falar. Que seja feito de sentir. E de tanto sentido.

Um abraço que nos queira bem. De verdade. Que esteja, que fique, que se importe. Que nos abrace (para) sempre.

Um abraço que seja sorriso. Que nos faça sorrir. Que seja sol nos dias cinzentos, luz na escuridão, paz na tempestade.

Um abraço que seja esperança. Que nos mostre (e que seja) o lado bom do mundo, a parte bonita da vida.

Um abraço que seja amor. Que nos salve.

Um abraço. Que é sempre tanto. Que é sempre tudo.

Um abraço.

Que nunca nos falte. Que nunca o deixemos faltar, também.

*

O melhor da vida pode ser um abraço, como quem diz que o melhor da vida pode ser o amor. E é.

A vida.

Às vezes, tantas vezes, não é sobre as coisas grandes.

Às vezes, tantas vezes, é sobre as coisas simples.

Todos os dias.

Às vezes, é sobre aquele abraço mais demorado.

Às vezes, é sobre aquela mão a confortar. A abrigar.

Às vezes, é sobre aquele olhar mais fundo, a ver o que quase ninguém vê, a olhar de verdade.

Às vezes, é sobre aquele sorriso do coração, que salva aquele dia cinzento.

Às vezes, é sobre aquele gesto de ternura, que quase parece que cura.

Às vezes, é sobre aquele colo que acolhe. Que ampara. Que serena.

Às vezes, é sobre aquela palavra dita com amor.

Às vezes, é sobre aquele silêncio que escuta com amor. Que diz tudo, sem ser preciso dizer.

Às vezes, é sobre aquela presença que está, que fica, que se importa.

Às vezes, é sobre cuidar.

Às vezes, é sobre fazer sorrir.

Às vezes, é sobre mostrar (e ser) o lado bom, a parte bonita. Do mundo. Da vida. De tudo.

Às vezes, é sobre o amor. Todas as vezes.

*

Em todas as vezes, é sobre o amor. O amor que vamos deixando pelo caminho. E encontrando também.

Sempre.

Há olhos que, depois de nos olharem, nos ficam tatuados na alma. Como se nos inundassem, como se nos roubassem para sempre.

Há sorrisos que, depois de nos sorrirem, nos ficam tatuados no coração. Como se nos sentissem, como se nos gostassem para sempre.

Há mãos que, depois de nos tocarem, nos ficam tatuadas na pele. Como se nos ancorassem, como se lhes pertencêssemos para sempre.

Há abraços que, depois de nos abraçarem, nos ficam tatuados em tudo o que somos. Como se nos como se nos envolvessem, como se nos morassem para sempre.

Há coisas que são para sempre, mesmo depois de serem. Não me digam que para sempre não existe. Ou digam, tanto faz. Eu não acredito.

Nadas que são tudo.

Metro de Lisboa.

Chego, no meio das pessoas que passam, apressadas, na correria do dia, da vida. Do coração. Olho à minha volta. Há pessoas que conversam. Outras, sozinhas, apenas esperam.

À minha frente, alguém, de costas para mim, vai limpando o rosto. Há lágrimas que teimam em aparecer sem escolher quando nem onde. Ela, sozinha, enquanto espera (ou desespera), vai limpando as lágrimas que teimam em cair.

O metro chega. Entramos as duas. Eu fico junto à porta, ela procura um lugar mais isolado. Talvez só precise de um abrigo. Há silêncio. Pessoas que quase não se olham. Não se vêem. Não escutam o pedido de um abraço dos corações que, muitas vezes, têm ao seu lado. Precisamos tanto de reparar, não precisamos?

A viagem chega ao fim. Ela aproxima-se de mim para sair. Saímos as duas e, enquanto saímos, eu estendo-lhe um post-it. Ela hesita, durante instantes, e aceita-o.

"O teu sorriso é a melhor parte do dia de alguém", lê. Ela, de olhos brilhantes, solta um ligeiro sorriso. Eu sorrio-lhe de volta e sigo o meu caminho, de coração abraçado.

Às vezes, um ligeiro sorriso de um coração que dói, salva o nosso dia também.

É isto: a vida torna-se bonita pelo amor que se vai deixando pelo caminho. E encontrando também.

Pode até nem parecer nada. Mas, às vezes, pode ser tanto. Pode ser tudo. Para alguém. E para nós também.

Um pedacinho de esperança

Para ti, que às vezes também tens medo: ainda há abraços que nos refugiam.

Para ti, que às vezes também te faltam as forças: ainda há mãos que nos confortam.

Para ti, que às vezes também não estás bem: ainda há olhares que nos cuidam.

Para ti, que às vezes também tens dias cinzentos: ainda há sorrisos que nos fazem sorrir.

Para ti, que às vezes também tens dores que não passam: ainda há gestos que nos curam.

Para ti, que às vezes também ficas sem chão: ainda há colos que nos amparam.

Para ti, que às vezes também te falham as palavras: ainda há corações que nos sentem.

Para ti, que às vezes também te inquietas: ainda há almas que nos serenam.

Para ti, que às vezes também duvidas: ainda há pessoas boas, que nos fazem acreditar.

Para ti: é (sempre) o amor que nos salva.

E esse amor que nos salva, sabes? É a melhor parte. Da vida. De tudo.

Um ano bonito.

Um ano bonito é o teu abraço. O teu abraço a abrigar, a ser casa. Sem desacolher.

Um ano bonito é a tua mão. A tua mão a confortar, a acompanhar. Sem desenlaçar.

Um ano bonito é o teu olhar. O teu olhar a olhar mais fundo, a tocar almas. Sem frieza.

Um ano bonito é o teu sorriso. O teu sorriso a abraçar, a iluminar. Sem acinzentar dias, vidas, corações.

Um ano bonito é a tua ternura. A tua ternura a serenar, a curar. Sem sobressaltar.

Um ano bonito é o teu colo. O teu colo a segurar, a cuidar. Sem desamparar.

Um ano bonito é a tua palavra. A tua palavra a falar do coração, ao coração. Sem ferir.

Um ano bonito é o teu silêncio. O teu silêncio a escutar corações, a compreender. Sem desalentar.

Um ano bonito é o teu gesto. O teu gesto feito de amor, a salvar. Sem tirar o chão.

Um ano bonito é o teu coração. O teu coração a inspirar bondade, a ser de verdade. Sem atormentar.

Um ano bonito é a tua vida. A tua vida a tatuar amor por aí, todos os dias. Sem desamor.

Um ano bonito é o teu amor. O teu amor a mudar o mundo.

Um ano bonito és tu. És tu a ser, sempre, amor.

Todos os anos: ao amor.

Aos abraços que chegam para nos abrigar para sempre. Para nos ser lugar de amor.

Aos sorrisos que chegam para nos melhorar o dia. Para nos abraçar o coração.

Às mãos que chegam para nos amparar. Para nos confortar.

Aos olhos que chegam para nos olhar a alma. Para nos contar os segredos mais bonitos.

Aos beijos que chegam para nos curar as dores. Para nos fazer sorrir.

Aos colos que chegam para nos aconchegar. Para nos serenar.

Às palavras que chegam para nos falar do coração. Para nos falar ao coração.

Aos silêncios que chegam para nos escutar o coração. Para nos dizer tudo, sem ser preciso dizer.

Aos gestos que chegam para nos tatuar com amor. Para nos mudar o mundo.

Às pessoas que chegam para nos abraçar a alma. Para nos sentir o coração.

Ao amor. Sempre ao amor. Que chega sempre para nos salvar.

Ao amor: O lado bonito da vida. O lado bonito de tudo.

*

Que o recordemos sempre. Sempre.

E que o sejamos sempre. Sempre, também.

(Todos os dias. Todos os anos. Toda a vida.)

Que, neste Natal, mais do que tudo, sejas amor.

Que, neste Natal, mais do que tudo, sejas. Sejas de verdade.

*

Que, neste Natal, sejas o abraço que refugia.

Que, neste Natal, sejas o sorriso que abraça.

Que, neste Natal, sejas a mão que segura.

Que, neste Natal, sejas o olhar que toca.

Que, neste Natal, sejas a ternura que cura.

Que, neste Natal, sejas o colo que cuida.

Que, neste Natal, sejas a palavra que fala do coração, ao coração.

Que, neste Natal, sejas a presença que conforta.

Que, neste Natal, sejas o gesto que salva.

Que, neste Natal, sejas a vida que ama.

*

Que, neste Natal, sejas a luz que acende todas as estrelas. A luz que acende a chama da esperança.

Que, neste Natal, sejas a paz que abraça a alma. A paz que serena o coração.

Que, neste Natal, sejas o lado bom, a parte bonita. Do dia, da vida, do mundo. Para alguém.

*

Que sejas o milagre de Natal de alguém. Que faças sorrir. Só por seres, por estares, por existires. Com amor.

*

Que, neste Natal, mais do que tudo, sejas amor.

*

Talvez descubras que é tudo o que importa. E talvez descubras que o verdadeiro sentido do Natal (e de tudo) é continuar a sê-lo, todos os dias. Sempre. E a encontrá-lo também.

 

Sê Natal. Feliz Natal.

Às vezes, é só o amor.

Às vezes, também precisamos de um abraço que seja porto de abrigo. Que nos esconda dos medos. De tudo. Que seja lugar seguro para onde podemos sempre correr, para onde podemos sempre voltar.

Às vezes, também precisamos de um aconchego que nos abrace o coração, que nos abrace a alma. Que seja colo. Que nos guarde. Que nos apazigue. Que nos ajude a respirar.

Às vezes, também precisamos de uma mão que nos segure com a certeza de que não nos vai largar. Que nos acompanhe. Que seja amparo, faça chuva ou faça sol. Que seja força. Que seja alento.

Às vezes, também precisamos de um olhar que nos olhe a alma. Que nos veja de verdade: por dentro do que somos. Que nos leia as palavras, os gestos e os silêncios. Que nos compreenda o coração, sem ser preciso falar.

Às vezes, também precisamos de um sorriso do coração. Que nos conforte. Que nos faça sentir que vai ficar tudo bem. E que, enquanto não ficar, nos faça sentir que não estamos sozinhos. Que nos dê esperança.

Às vezes, também precisamos de alguém que nos faça sorrir. Que nos queira bem. De verdade. Que esteja, que fique, que se importe. Que nos mostre o lado mais bonito. Do dia, da vida, do mundo. De tudo.

Às vezes, também precisamos de amor. Todas as vezes.

Às vezes (e em todas as vezes), é só o amor. É sempre o amor. Que nos cura. Que nos salva.